Todo o corpo dormente, parado.
Assim me sinto quando se vai e esvai-se por entre as almofadas e o tapete. As roupas voltam cada peça ao seu lugar, os passos se refazem e a porta se abre ao vazio que sobra.
Incompreenssível idealizar a mim menos você, ou os dias mais noites sem sua voz, seu contentamento, seu perfume e suor somados em numa cara mistura que inda hoje não encontrei senão em ti. Já não compreendo mais nada do que me cerca quando você sai e vai.
Sei que voltas, mas as horas são perversas.
"Onde está você agora além daqui, dentro de mim?"
H.P.
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