Há dias crueis e desleais nos quais até os pés se negam a obedecer o próprio andar. Tenho vivido dias tristes: tristes dias, tristes olhos, casa vazia. São os temas e cores que pintados nas paredes e nas caras alheias... É tudo tão cinza. Não lembro a ultima vez que me excitei de alegria ou que me irritei com alguém.
Hoje para a confirmação da minha felicidade negada, um amigo que atualmente me considera 'uma pessoa' e não um 'talzinho' como ele mesmo fala... Disse-me depois de eu narrar um reveillon que vivi que não consegue me visualizar, nem se quer especular felicidade para mim numa passagem de ano novo... Completou.
A cada dia percebo que meus gestos chegam aos outros de maneira artificial, empolada e avessa. É como se cada função minha fosse antes cuidadosamente ensaiada e testada de modo que dentre o asco e o facínio, eu e meus moods sejamos vistos da maneira mais intensa e aproveitavel. Essas conclusões só me põe mais na cara tudo o que outrora já desconfiava. Cópias, projetos, ensaios... Tudo isso somos nós.
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