o Sin gula r

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Um punhado de pó nos bolsos




Apesar de minha casa estar passando por reformas internas, que inclusive começaram hoje, eu tive um dia agradável. No final da tarde, quando almoçei, coloquei uma camisa listrada, calcei havaianas bramcas e começei uma boa caminhada sem rumo exato, só queria chegar a casa de um amigo. Mãos nos bolsos e olhar vago, continuei a andar. Era ainda tarde quando saí e quase noite quando cheguei.

Houve lá seu singular nesse passeio não planejado: encontrei uma carrada de amigos que fazia muito que não os via, me senti bem com todo aquele carinho de sempre... Encontrei o amigo que me substituiu no cargo de LMA, também Carol que me deu as primeiras aulas de P.E. e outros, que até acho chato da minha parte parte o fato de não lembrar a maioria de seus nomes, mas o que importa é que sei o lugar de importância que os mesmos tem para mim. Não sei dar um nome para o que senti, mas acho que tinha algo a ver com saudades.

Quando eles foram embora, lembrei de alguém que me espera de longe. Tive a vontade de tê-lo no bolso direito como um chunfo de mato que arrancamos do chão quando crianças e nos bolsos guardamos, só para sentir a raiz por entre os dedos.

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