o Sin gula r

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

"Eu sou o que sou"

Caros amigos(as), leitores e blogueiros,


Desejo-lhes um feliz natal e um ano novo próspero e singular, cheio de paz e saúde junto aos seus familiares.

Preparei um singelo texto para hoje:


Eu Sou o Que Sou

Reconheço que não sou o melhor dos ‘cristãos’, mas vez por outra alguma passagem bíblica ou um texto recebido... Podem nos fazer refletir, ou no mínimo, abrir os olhos para alguma coisa. Mas e quando de súbito começa-se a perceber, mesmo que infimamente, a natureza de Deus...

“Eu Sou o Que Sou." (Êxodo 3:14)

“Eu Sou o Que Sou”, foram as palavras pronunciadas no meio da sarça que ardia, mas não se consumia. Foram proferidas pelo Anjo da aliança, o “Eu Sou o Que Sou”, a Moisés, dando início ao processo que culminou com a libertação do povo de Israel do Egito, conduzindo-o com mão forte para a Terra Prometida. Bonita estória.

Noutro texto, João 8:58, Joshua repetiu Sua identidade, dizendo: “Antes que Abraão existisse, Eu Sou.” Com essa declaração, Joshua efetivava-Se e identificava-Se como o Deus do Antigo Testamento, reivindicando Sua divindade absoluta como Filho de Deus.

“Eu Sou o Que Sou” – Para Ele não existe a idéia de passado, nem futuro. Ele vive num eterno e imutável presente. Antes que existisse o tempo, Ele já existia. Se houvesse um momento no qual Sua existência começasse, o Seu nome seria: Eu Sou o Que Não Era. Se fosse possível um momento em que findasse a Sua existência, Seu nome seria: Eu Sou o Que Não Será. Entretanto, como Ele é de ‘Eternidade a Eternidade’, o Seu nome é: “Eu Sou o Que Sou”, isto é, Aquele que foi sempre, que é sempre e que será sempre.

Dia 25 de dezembro rememora-se o Natal. Antes não haviam muitas luzinhas e bolas coloridas penduradas em pedaços-verdes-bonitos montados nos cantos das salas. Mas enfim, abstraindo-se toda a estética cansativa e indo direto à idéia mais pura do Natal, chegamos ao Século 1º: a singela imagem de uma manjedoura com uma criança tão comum como qualquer outra dormindo nela. Que imagem! Ali está deitada uma criancinha, o Primogênito de uma mulher também comum. Pensemos bem, Esse Menino é Eterno! As memórias todas O tornam Eterno. Com que fim sucedeu este ‘milagre’? Toda a moral de uma civilização embebida com uma idéia que, na essência, era para ser um dos mais simples e importantes exemplos (faltam-me adjetivos para explicar-me). Por que Se tornou o Senhor de tantos?... Um Menino do mundo temporal? Por amor também eterno...

Joshua, Jesus, Cristo... Tantos nomes para um só Homem. Um homem para todos os homens. Humilhou-se perante homens, fez-se Homem numa igualdade tão desigual quanto a dos homens, para ensinar-lhes coisas tão ‘simples’.

Os textos antigos falaram da vinda de um menino. Os textos de hoje falam da vida desse ‘menino-homem’, desse Deus-menino. Profetas O predisseram, símbolos mosaicos O indicaram, uma figura celeste O anunciou a sua futura mãe, os pastores ouviram os sons da anunciação naquela memorável noite onde nasceria Deus.

Tudo isso é assombroso! Somente algo inexplicavelmente complexo (e distante...Muito distante de nós) poderia motivar e fazer girar essa engrenagem chamada fé que move os homens. Um Homem por/para todos os homens. Para O Cristo, a idéia de Eternidade futura seria vazia e inexistente se os homens não pudessem compartilhar de seu entendimento.

Carne, ossos e sangue. Céu acima da cabeça e chão por sob os pés. Suor, lágrimas e serenidade. Amor, humilhação, dor e morte. Ressurreição.

“Eu Sou o Que Sou." (Êxodo 3:14)



Mais uma vez, Feliz Natal.


TFA .’.
H.P.

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