o Sin gula r

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Finitude

Fins

A rotina corroe-me forte
As ambições tornam-se pequenas
O ressentimento voa alto
Mas as emoções já não crescem mais
Mudam-se os caminhos
Toma-se estradas diferentes

O quarto torna-se frio
Os corpos mantem-se virados opostos
O tempo falha e o respeito murcha
Sobra apenas a atração

Gritos durante o sono
Fracassos expostos
Um gosto na boca junto ao desespero
Algo já não serve mais



Só não serve mais.


H.P.

2 comentários:

Unknown disse...

Texto muito profundo...!!!

Hugo Lobo disse...

Obrigado.

H.P.