03:33am
Viajamos no feriado pelas praias de Sergipe, paramos para beber e se refrescar na Lagoa dos Tambaquis. Lá ia me afogando e fui salvo por um homem, num jet-ski, chamado Hugo, que tinha minha idade, mesmo peso e que havia nascido no dia 24 de algum mês que não lembro agora. Adicional pontuar que o caiaque onde eu estava virou 2 vezes e por ter sido vencido pelo cansaço não consegui subir de novo na segunda vez. O Jet-ski do Hugo também capotou uma vez e desviramos ele juntos (mesmo diante de minha total inaptidão para "descapotar" jet-ski). Parecia que aquele era meu dia e pronto. Fui salvo.
Em terra novamente tornei a beber com quem me acompanhava, discutimos e o resultado foi o texto anterior a este: trágico.
Desde que voltei para casa, no mesmo dia, boca da noite, comecei a perceber padrões de repetição quando olhava as horas. Ex.: chegamos às 17:17, jantei às 20:20, acordei no outro dia às 5:05, comecei a escrever este texto às 3:33 e na última vez que olhei o relógio eram 4:04. Isto está me tirando meu pouco sossego.
Tenho ficado mais irritado que o normal durante os dias que se passaram, sobretudo com pessoas, não tenho suportado pessoas. No trânsito, dois dias atrás, um imbecil jogou o carro contra mim e se eu não tivesse pensado rápido teria acontecido pelo menos uma colisão tripla. As filas parecem se demorar mais, as insônias mais inoportunas que nunca - Respiro.
Não quero entrar nesta paranoia de a morte está me perseguindo; hoje não, Donnie Darko!
Agora, sinceramente, eu só gostaria de adormecer de novo e acordar disposto para mais uma semana.
Hugo Lobo
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