Ops! Equivoquei-me no comentário anterior: o certo seria "Mas só a que eles não têm", referindo-se aos leitores da poesia.
Minha questão era algo sobre as tantas asas que fazem o vôo poético ser como é...
Tenho quase certeza de que não li "Não foi nada" como você a idealizou. Ainda assim estou certo de que ambos voamos, não necessariamente no mesmo céu e com as mesmas asas... Putz...
O autor escreve, e feito isto, o texto está eternamente condenado à multiplas interpretações.
Por isto é que no fundo o melhor autor é o autor morto, não digo nem o 'morto autor' de Machado. Ninguém pode perguntar a um morto o porque de ele ter escrito seja lá o que for.
Carl Jung escreveu muito sobre algo chamado de 'inconsciente coletivo', o poço comum de onde tiramos todo o combustível para as artes (e todo o resto das coisas).
Sabe quando lemos algo e pensamos "putz, eu poderia ter escrito isto!", ou algo como "não... NÃO! De algum modo eu sei o que isto quer dizer..."
Pois é, de algum modo o mundo (e novamente, todo o resto) está interligado (exterligado também), e não há originalidade.
Desde o primeiro escrito, certamente este houve, fadamo-nos à ausência de originalidade.
Acredito em algo, e este algo inda assim não é meu, mas que seja! Digo, que sejamos... Afinal - SOMOS TODO UM -
5 comentários:
Porque será que os que lêem o que o poeta escreve nunca entendem as duas dores que ele teve, "mas só as que ele não tem" (Fernando Pessoa)??? O_o
E o pior é que eu nem sei...
Quando escrevemos é como se um rhapsodo (referência grega) nos tomasse as mãos e os olhos, e daí então nenhum pecado é mais seu.
Mas no fundo resta aquela do Todorov, "quanto menos se sabe sobre literatura, melhor se escreve".
Mas e aí, você sabe?! rsr
H.P.'.
Ops! Equivoquei-me no comentário anterior: o certo seria "Mas só a que eles não têm", referindo-se aos leitores da poesia.
Minha questão era algo sobre as tantas asas que fazem o vôo poético ser como é...
Tenho quase certeza de que não li "Não foi nada" como você a idealizou. Ainda assim estou certo de que ambos voamos, não necessariamente no mesmo céu e com as mesmas asas... Putz...
Uhmm... Quando lê-se poesia, faz-se poesia.
O autor escreve, e feito isto, o texto está eternamente condenado à multiplas interpretações.
Por isto é que no fundo o melhor autor é o autor morto, não digo nem o 'morto autor' de Machado. Ninguém pode perguntar a um morto o porque de ele ter escrito seja lá o que for.
Carl Jung escreveu muito sobre algo chamado de 'inconsciente coletivo', o poço comum de onde tiramos todo o combustível para as artes (e todo o resto das coisas).
Sabe quando lemos algo e pensamos "putz, eu poderia ter escrito isto!", ou algo como "não... NÃO! De algum modo eu sei o que isto quer dizer..."
Pois é, de algum modo o mundo (e novamente, todo o resto) está interligado (exterligado também), e não há originalidade.
Desde o primeiro escrito, certamente este houve, fadamo-nos à ausência de originalidade.
Acredito em algo, e este algo inda assim não é meu, mas que seja! Digo, que sejamos... Afinal - SOMOS TODO UM -
H.P.'.
Pow, agora lembrei do Milton: "Certas canções que ouço/ Cabem tão dentro de mim/ Que perguntar carece/ Como não fui eu que fiz?"
Até a próxima! ;)
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