o Sin gula r

domingo, 4 de abril de 2010

Luzes


Eu vi as luzes no meu céu
Eu vi as luzes da cidade
Eu vi as luzes à minha frente
Eu vi as luzes do meu quarto

Haviam luzes

Haviam luzes no meu breu.


H.P.'.

4 comentários:

Tiago Cesar Nascimento disse...

Não sou muito bom em português, mas o verbo haver nos dois últimos versos não deveria ser escrito no singular? Ou se trata de um artifício permitido pela liberdade poética? Ou está empregado em outro sentido que não o de existir? :-)

Luzes... Nem todos as amam, nem sempre as amamos... Entretanto são, escondamo-nos ou não delas...

Hugo Lobo disse...

Brother,

Já sou singular demais, rs.

Quanto às luzes, são muitas, são várias... Houve um dia em que eu mesmo disse "EU sou vários".

Já nem sei o que chamam hoje de liberdade poética, ou artifício de linguagem.

Mas lanço a pergunta para você:
Como diria que 'existiam' (no pretérito e plural) luzes em determinado lugar, usando o verbo 'haver'?

:)


Abraço,
H.P.'.

Tiago Cesar Nascimento disse...

Tipo, o haver em si no pretérito imperfeito é "haviam". Já com o sentido de existir a concordãncia é "havia luzes em...."

Mas na cabeça do poeta acredito que o "haver" tem que ser do jeito que o poeta quiser (eu acho...rs), embora pessoalmente prefira me valer das regras gramaticais mais comuns em meus textos. Agora, tipo, o cara pode provocar "erros" gramaticais com uma intenção pessoal específica (Ex: "A gente somos inútil!", comp: Roger Moreira). ^_-

Hugo Lobo disse...

Sem querer me fazer de difícil, e sem também querer assumir que sou burro, vou deixar o leitor interpretar :)

H.P.'.